A certa altura, na
história da Humanidade foi necessário escrever-se uma Declaração que pudesse
proclamar os Direitos do Homem. A data escolhida foi o dia 10 de dezembro de
1948 e o local foi o Palais de Chaillot em Paris pela Organização das Nações
Unidas.
Esta declaração – designada por
Declaração Universal dos Direitos Humanos – teve como objetivo a construção de
um mundo melhor, criando os alicerces para preservar a paz, evitar guerras e
fortalecer os direitos humanos.
Nesta Declaração ficou definido o
direito à liberdade, à dignidade e à igualdade, à segurança pessoal, à proteção
em caso de escravatura ou tortura, ao reconhecimento, à justiça, à inocência
até prova em contrário, à nacionalidade, ao casamento e à construção de uma
família, à propriedade, à liberdade de expressão, de pensamento e de religião,
à segurança social, ao trabalho, à educação.
Com o passar do tempo, esta Declaração
tem sido alvo de pouca importância e de ignorância por parte do ser humano o
que, consequentemente levou a um facto que marca os nossos dias – a violação
dos direitos humanos.
Atualmente, estamos sujeitos, por mais
que se tente evitar, a situações de violência, mão de obra escrava e infantil,
tráfico humano.
Quando olhamos o mundo com “olhos de
ver”, sentimos que esta violação está a infetar tudo o que nos rodeia, desde as
vítimas de discriminação social até àquelas que tentam a cada dia que passa dar
um sorriso sincero a todas as pessoas. A maior parte das vezes, as vítimas são
as crianças que, por serem inocentes e indefesas, são atingidas. Os países onde
as violações são mais flagrantes são os menos desenvolvidos, porque não têm nem
meios financeiros nem sociais para se protegerem.
A violação dos direitos humanos é uma
realidade que nos afeta e, por isso, não podemos deixar que esta situação nos
passe ao lado e não façamos nada para a mudar. É preciso viver o dia a dia com
o intuito de pelo menos (se mais não for possível) de deixar o mundo tal e qual
como o encontramos, porque, se tal não for cumprido, colocamos em causa a
renovação da nossa geração e, consequentemente, a renovação da humanidade.
Beatriz
Branco
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