segunda-feira, 13 de maio de 2019

Ano letivo 2018/2019 - Dia da Europa - Palestra Ana Gomes





 Entrevista à Eurodeputada Doutora Ana Gomes


No âmbito da Comemoração do Dia da Europa, promovido pelo Clube Europeu, as alunas Marta Bessa e Marta Mousaco, do 12.º Ano de escolaridade, responderam ao repto  que lhes foi lançado pela  Professora de Economia C, de realizar uma entrevista à Senhora Eurodeputada Doutora Ana Gomes, que esteve presente no Agrupamento de Escolas Verde Horizonte,  no dia 10 de maio, para nos falar sobre o  “Futuro da Europa”.

Marta Bessa: Então, para dar início à entrevista, começamos por lhe perguntar qual é, resumidamente, o papel de um eurodeputado?

Doutora Ana Gomes: Eu penso que um eurodeputado é um representante do povo português que está no Parlamento Europeu para fazer valer os pontos de vista de Portugal, a sua interpretação da sensibilidade de Portugal, o porquê de não podermos tirar as pessoas do processo no plano europeu e para ajudar a criar soluções para problemas, que não são apenas nacionais, mas também europeus, ajudando a dar uma lente portuguesa à análise dos problemas e ao desenho das soluções.

Marta Mousaco: Quais são os temas que na atual legislatura estão a ser mais debatidos?

Doutora Ana Gomes: Tudo o que afeta a nossa vida, a sociedade e cada um dos países da Europa e até para além da Europa, porque vivemos num mundo interdependente e globalizado e não nos podemos abstrair dele. 

Essa coisa que alguns sugerem - “A Fortaleza da Europa” - não existe, pois a Europa não vive desconectada do resto do planeta e, portanto, todas as questões são da maior importância e, por isso, depende muito da área em que cada deputado trabalha, porque já é especializado num determinado setor. 

Por exemplo, quem vem da área da saúde, é natural que no Parlamento Europeu se interesse em particular com as questões relacionadas com a saúde, as questões de governação e de ética, do mundo digital que têm implicações na saúde. 

Quem, como eu, vem da área da política externa naturalmente tem particular interesse pelas questões da segurança global, do combate ao terrorismo, da governação a nível global, da resolução de conflitos por via pacífica, com o problema das migrações e também, naturalmente, algumas áreas em que as implicações são transversais, por exemplo, as implicações do digital, da proteção de dados, da privacidade, da defesa dos cidadãos e da defesa dos direitos fundamentais. 

Depois, tudo o que tem a ver com o combate à corrupção, e se eu não cheguei aí pela minha especialidade na política externa, cheguei, por um lado, por me preocupar com os direitos humanos e com as desigualdades na Europa, com o crescimento dos populismos que cavalgam, o descontentamento dos cidadãos e por ver que muitas das políticas estavam erradas e não respondiam às necessidades dos cidadãos, designadamente dos mais jovens e, depois, por outro lado, por achar que era uma questão essencial de integridade na política, na credibilidade face aos cidadãos garantir que não há corrupção, que os políticos verdadeiramente servem o interesse público e não o interesse de grupos privados e, portanto, comecei a trabalhar nessa área, designadamente através das comissões de inquérito que o Parlamento Europeu lançou em resultado dos vários escândalos que os jornalistas de informação expuseram e cada vez me comecei a interessar mais pelo combate à mesma e, por isso, hoje é uma das áreas privilegiadas do meu empenhamento político e de cidadania que fiz no Parlamento Europeu e que tenciono continuar a fazer na vida cívica aqui em Portugal, depois de sair do Parlamento Europeu.

domingo, 12 de maio de 2019

Ano letivo 2018/2019 - Eclésia, a Assembleia do povo

 



Frases redigidas pelos alunos do 7.ºAno que assistiram à peça/participaram nela: 



Bárbara Catarino do 7.ºA – Foi divertido pois achei que pudemos aprender mais alguma coisa com uma pequenina peça de teatro.


Guilherme Matos do 7.ºA – Sendo um dos participantes achei que foi uma atividade muito engraçada em que se aprendeu algo mais.


João Martins do 7.ºA – Foi uma forma divertida de nos educarmos e aprendermos mais sobre a Grácia Antiga. Muitas gargalhadas durante a peça. Gostei muito!


Mª Beatriz Pires do 7.ºA – Eu gostei muito da peça. Foi bem representada, foi divertida, engraçada e ajudou a compreender melhor a matéria.


Diana Rodrigues do 7.ºB – Eu gostei, porque pudemos viver como se estivéssemos naquele tempo, mesmo quem estava como público.


Mª Isabel Claro do 7.ºB – Foi uma experiência ótima. É para repetir!


Rita Marques do 7.ºB – Acho que foi incrível e que deveríamos fazer mais vezes.


Cláudio Matias do 7.ºC – Foi uma ótima experiência! Jamais me esquecerei.


Luís Delgado do 7.ºC – Gostei muito de participar na atividade.


Mariana Branco do 7.ºC – Achei que com a dramatização pude saber mais sobre a Eclésia e diverti-me.


Tomás Leitão do 7.ºC – Achei muito interessante e muito criativa e deu para saber como se realizavam as votações naquela altura.


Tomás Pereira do 7.ºC – Adorei fazer parte da atividade!


sexta-feira, 10 de maio de 2019

Ano letivo 2018/2019 - Eclésia, a Assembleia do povo - artigo jornal

 

“Eclésia, a Assembleia do Povo”



No dia 9 de maio celebrou-se o Dia da Europa e nós, os alunos do 7.º Ano, com a ajuda da nossa professora de História Lígia Sílvia, apresentámos uma dramatização, no Auditório da escola, sobre a Eclésia que era a Assembleia do Povo na Grécia Antiga. 

O Clube Europeu fez a proposta à nossa professora que depois nos incentivou a participar na dramatização para que puséssemos em prática as aprendizagens feitas na sala de aula. 

A representação necessitou de vários ensaios nos quais os alunos, a professora Lígia Silva e outros professores que nos ajudaram, tiveram muito trabalho e dedicaram tardes de quarta-feira. 

Tivemos que nos reunir, por várias vezes, o que nem sempre foi fácil, porque alguns de nós tínhamos outras atividades já agendadas, pelo que não estiveram presentes todos aqueles que se tinham comprometido a fazer parte do grupo que iria trabalhar para redigir um texto que depois seria representado. 

Após o texto escrito, sob orientação da professora de História, tivemos de escolher quem iria ficar com os papéis de apresentador, de narrador e de oradores. 

Escolhemos quatro oradores, ou seja cidadãos do sexo masculino, maiores de 18 anos e que tinham de ser filhos de pais atenienses, porque só esses tinham o direito de participar na Eclésia e proferir a sua opinião de uma tribuna situada na colina perto da Acrópole. A Eclésia reunia quatro vezes por mês e naquele tempo não havia a liberdade de expressão que hoje existe… 

Eram tempos difíceis em que apenas 10% da população total de Atenas tinha o direito a estar presente na Eclésia que era um órgão com o poder legislativo. As suas funções eram votar as leis, decidir a paz e a guerra, para além de escolher os seus representantes noutros órgãos que tinham o poder executivo (Magistrados) e o poder judicial (Areópago e Helieia). 

Cada orador expôs um caso que foi votado de braço no ar pelos presentes tentando dar a ideia dos principais assuntos tratados na Assembleia do Povo, ou seja, um caso em que a decisão seria a aplicação da pena de morte por ingestão de cicuta, do exílio forçado (ostracismo) ou a perda da cidadania ateniense. 

Na Grécia Antiga o tempo que cada orador tinha para proferir a sua opinião era contabilizado com recurso à clepsidra (relógio de água) para que houvesse igualdade e ninguém excedesse o que estava estipulado. 

Os alunos que participaram como figurantes, na sua maioria, inicialmente não tinham mostrado interesse em fazer parte da dramatização, mas depois demonstraram empenho e colaboraram com entusiasmo na representação ao votar de braço no ar as propostas apresentadas pelos oradores. 

Quando olhamos para uma dramatização, muitas vezes esquecemo-nos de todo o trabalho que houve para preparar a peça. Foram muitas horas de preparação, de ensaios, e tomada de decisões para apenas vinte e poucos minutos de peça, mas todos nós adorámos a experiência vivida que fez com que recuássemos no tempo recriando a Eclésia. 

Para além da dramatização apresentada o aluno Gustavo Santos leu a lenda da Europa e o Luís Delgado e o Marim Marques leram poemas da sua autoria sobre a Grécia Antiga e a Eclésia respetivamente. 

Mas tudo valeu a pena, porque o trabalho compensou e proporcionou um espetáculo interessante que, esperamos nós, os participantes, tenha dado a conhecer, a quem esteve presente, algo mais sobre a Grécia Antiga. 

Maria Isabel Claro e Martim Marques, 7.ºB e professora Lígia Silva

Ano letivo 2018/2019 - Eclésia, a Assembleia do Povo - ensaios -7.ºB/C

 




Dia da Europa e músicos da União Europeia

  Na disciplina de Educação Musical , sob orientação da professora Ana Montargil, os alunos do 6.ºB investigaram a vida e obra de músicos ...