O primeiro "Dia Europeu da Igualdade Salarial" celebrou-se no passado dia 5 de março.
A escolha do dia 5 de março não é um acaso: para conseguirem ganhar o mesmo que os homens ganham num ano, as mulheres - que recebem 17,5% menos - teriam de trabalhar mais dois meses, ou seja, até 5 de março.
A União Europeia (UE) comprometeu-se a pôr termo à discriminação das mulheres no mercado de trabalho.
A urgência de igualdade salarial entre homens e mulheres decorre de um dos princípios fundadores da UE: o princípio da não discriminação. Embora a diferença entre os salários dos homens e das mulheres que fazem o mesmo trabalho tenha diminuído, essa diminuição tem sido insuficiente, uma vez que as mulheres continuam a ganhar, em média, 17,5% menos do que os homens.
A UE pretende também acabar com outro tipo de discriminação no local de trabalho: a barreira que impede as mulheres de ascender a lugares de topo.
A Comissão Europeia lançou uma iniciativa voluntária através da qual as empresas públicas se comprometem a aumentar o número de mulheres nos conselhos de administração e de direção em 30%, até 2015 e em 40%, até 2050.
Atualmente, apenas 12% dos membros dos conselhos de administração e de direção das maiores empresas europeias são mulheres.
As medidas para pôr termo à discriminação inserem-se na estratégia da Comissão para a igualdade entre homens e mulheres e estiveram em foco no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
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